segunda-feira, 27 de abril de 2009

Espera

Que aconteceu
que me deixou assim,
caminhando ao léu,
olhando só para o fim?

Aguardo a luz do Sol
afastar o frio da capital.
Espero o calor, a alma.

Onde estará? Quando voltará?
Fugiste de mim, chama da vida.
Escondeu-se e fica a me espiar,
a zombar de meu destempero.

Ah, o desconcerto!
Matizes opostos, desarranjados,
Ajuntados pelo capricho do acaso.
Porém separados, para lembrar
a cada um seu distinto lugar.

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